Chegados ao fim do ano é tempo de identificar as dificuldades que impactaram a vulnerabilidade da economia angolana. 2024 foi marcado por diversas dificuldades: fraco crescimento económico, baixos níveis no investimento estrangeiro, inflação severa, desvalorização da moeda nacional e o aumento do custo de vida.
Tudo isto se reflectiu na vida das empresas e das pessoas.
Naturalmente os bancos, como instituições financeiras sustentáveis da economia nacional, ficaram fragilizados, especialmente devido às restrições de acesso a moeda estrangeira e ao crédito malparado.
No Banco BIC, fizemos um esforço na gestão corrente, reduzimos custos operacionais e alguns benefícios remuneratórios complementares, para evitar despedimentos. Cerca de dois mil trabalhadores do sector financeiro foram dispensados nos últimos dois anos.
O BIC resistiu à pressão da crise. Embora 2024 tenha sido um ano difícil para todos, não devemos cruzar os braços, mas olharmos em frente com resiliência, porque 2025 será um ano desafiador. Temos capacidades e competências.
Internamente, temos de melhorar o nosso desempenho para atingirmos níveis de eficiência, temos de promover uma cultura de trabalho em equipa.
São valores do Banco BIC. É preciso criar canais abertos de comunicação, evitar a descrença e a incerteza, assumir, sem receios, as nossas responsabilidades; valorizar o que está bem, envolver a Administração na tomada de decisões, opinando, sem reservas, sobre as questões que afectam as áreas de trabalho. O trabalho individual contribui para o crescimento do banco, mas o colectivo, fortalece o sucesso.
Somos um banco promissor e competitivo. Vamos seguir em frente.